Foi um dia e tanto!
O encontro estava marcado para o meio-dia de 12 de Maio de 2009.
O local é encantatório, o Castelo de Santa Cruz, na localidade de Oleiros, na Corunha.
Jane Goodall foi a convidada muito especial e imprescindível para apresentar o Instituto com o seu nome em Espanha.
A apresentação foi sede do CEIDA, O Centro de Extensão Universitária e Divulgacão Ambiental da Galiza.
Para quem ouve falar desta senhora desde que nasceu, e para quem gosta da vida selvagem em particular, este foi sem dúvida, repito, um dia e tanto!
Como sabem, a Dra. Jane Goodall estudou durante 40 anos o comportamento dos chimpanzés selvagens no Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia. É primatóloga, etóloga, antropóloga e investigadora.
Publicou já mais de 20 livros, escreveu inúmeros artigos científicos e produziu mais de 20 documentários e reportagens para o cinema e televisão.
Foi ela que mostrou ao mundo que os chimpanzés têm afinal muitas semelhanças comportamentais com os seres humanos, não fossem eles os nossos parentes mais próximos.
São capazes de construir ferramentas, fazem guerra, são altruístas, têm uma estrutura social rígida, riem, beijam, amam e adoptam crias órfãs e por aí fora.
Ultimamente, Jane Goodall tem viajado 300 dias por ano.
Desdobra-se em conferências e acções de sensibilização pelo mundo inteiro.
Jane estava bem disposta.
Durante a conferência em que estiveram também os responsáveis máximos do CEIDA, a primatóloga disse que são poucos os governos interessados na preservação da vida selvagem, os interesses económicos falam mais alto.
Citou no entanto o bom exemplo da Tanzânia e depositou fortes esperanças no novo Presidente Norte-Americano Barack Obama.
Tive eu também o privilégio de privar durante alguns minutos com a "lenda viva".
Ofereci-lhe um livro de fotografias sobre Portugal.
Ela agradeceu de forma terna e prometeu voltar ao nosso país.
Foi ela que mostrou ao mundo que os chimpanzés têm afinal muitas semelhanças comportamentais com os seres humanos, não fossem eles os nossos parentes mais próximos.
São capazes de construir ferramentas, fazem guerra, são altruístas, têm uma estrutura social rígida, riem, beijam, amam e adoptam crias órfãs e por aí fora.
Ultimamente, Jane Goodall tem viajado 300 dias por ano.
Desdobra-se em conferências e acções de sensibilização pelo mundo inteiro.
Jane estava bem disposta.
Durante a conferência em que estiveram também os responsáveis máximos do CEIDA, a primatóloga disse que são poucos os governos interessados na preservação da vida selvagem, os interesses económicos falam mais alto.
Citou no entanto o bom exemplo da Tanzânia e depositou fortes esperanças no novo Presidente Norte-Americano Barack Obama.
Tive eu também o privilégio de privar durante alguns minutos com a "lenda viva".
Ofereci-lhe um livro de fotografias sobre Portugal.
Ela agradeceu de forma terna e prometeu voltar ao nosso país.
Autografou-me depois um livro publicado em 1990 e que fala da experiência única vivida durante muitos anos com os chimpanzés.
Querem naturalmente saber a dedicatória...muito bem, Jane escreveu: "Para Luis Henrique, juntos podemos mudar o mundo", Jane Goodall.
Juntei algumas fotos desse momento verdadeiramente emocionante e inesquecível para mim que quis partilhar agora no blog.
Querem naturalmente saber a dedicatória...muito bem, Jane escreveu: "Para Luis Henrique, juntos podemos mudar o mundo", Jane Goodall.
Juntei algumas fotos desse momento verdadeiramente emocionante e inesquecível para mim que quis partilhar agora no blog.
Junto agora também a reportagem emitida a 14 de Maio de 2009 no "Jornal da Tarde" da RTP e repetida em outros espaços informativos da RTP e da RTPN.
Espero que gostem.
2 comentários:
São boas experiencias como estas que nos dá vontade de mudar o mundo. Imagino o que o Luis tenha sentido ao estar defronte de uma diva da natureza e da sua conservação como a Jane Goodall.
Bem haja estas poucas pessoas que ainda restam...
Um privilégio, um privilégio...
Que tal um dia desses trazer a Jane a almoçar ao Artur (Carviçais)? Por aqui "chimpas" não há, mas matéria não faltaria para o interesse de uma "primatóloga", como analisar e dissertar sobre o espécime raro que é o "Homo Lusitanicus" (em que, feliz, ou infelizmente, nos incluímos).
Abraço,
Moncorvo
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